PONTO DE VISTA.
FAVELIZAÇÃO: EXPANSÃO DO FOSSO SOCIAL.
Esperamos do próximo prefeito a implementação de políticas públicas, através de programas de governo e projetos abrangentes para enfrentar necessidades sociais e urbanísticas imediatas, em especial nas comunidades de favelas. A ausência da ação do poder municipal, que atuou com soluções pontuais, contribuiu para o agravamento da desordem urbana e o crescimento da favelização. Esse descaso fez com que um dos principais problemas a ser enfrentado seja o crescimento desordenado das favelas. Enfrentar esta questão deverá ser uma de suas prioridades imediatas. É imperioso que o poder público se faça presente em tempo integral suprindo com seus instrumentos as demandas existentes. Para entender esse fenômeno é necessário compreender as suas origens universais, que datam do início da revolução industrial com a ida das populações rurais para o ambiente urbano. Esse imenso contingente populacional procurava melhores condições de vida e também serem aceitos e assimilados, o que de fato não ocorreu, sendo cognominados de “turba” e passando a serem chamados de “massa” de forma depreciativa.
No caso específico do município do Rio de Janeiro esse êxodo rural, acrescido do aviltamento do poder aquisitivo, são fatores determinantes para o crescimento das favelas, além do desemprego e subemprego que empurraram a população despossuída para as favelas causando a favelização crônica e crescente.
O próximo prefeito isolado nada ou quase nada poderá fazer, sendo preciso uma parceria com os governos Federal e Estadual, além da iniciativa privada, para poder enfrentar esta grave questão minimizando esse processo social, letal para a qualidade de vida e desenvolvimento da nossa cidade.
Questões paralelas como educação, saúde, cultura e transporte de massa são fatores interligados que fazem a tarefa política do próximo governante imensa. A dívida com a saúde é preocupante, e a necessidade de procurar garantir um sistema de saúde que desenvolva ações assistencialistas e preventivas na ponta, em tempo integral, são essenciais, e o programa “Medico de Família” e posto de saúde 24 hs em cada bairro, já é um grande início. No campo da educação, reavaliar o sistema pedagógico acabando com os ciclos e aprovação automática; a promoção de um amplo programa de reciclagem e capacitação técnica dos profissionais da educação, além de dotar o ensino básico de ferramentas tecnológicas que propiciem às crianças a oportunidade a inclusão digital. Um outro setor a ser tratado com energia é a questão da ordem urbana que deve sofrer um choque de ações efetivas visando o seu controle e a reeducação da utilização do espaço público.
O apoio da mídia será indispensável para o sucesso desse empreendimento, onde devemos observar que na realidade do nosso município a zona oeste é o alvo, o local onde a expansão poderá acontecer já que nas demais regiões estão exauridas as possibilidades e o crescimento é improvável.
A zona oeste torna-se, assim, a região potencial onde o futuro prefeito deverá alocar recursos humanos e materiais no sentido de concretizar ações e políticas públicas otimizantes. A preocupação com esta região da nossa cidade vem em decorrência do espaço urbano a ser preenchido, sem esquecer do fato desta região ser a única no município a conservar parte substancial da mata atlântica, área de várzea e manguezal, áreas de cultivo agrícola e o setor pesqueiro em decadência em razão da agressão a que foi submetida à Baia de Sepetiba, o que, por si só, sua recuperação torna-se um grande desafio.
É inadiável a tarefa de recuperar as mazelas que se apresentam. A omissão do poder público em todas as suas instâncias causou um grande mal a nossa cidade, e conseqüentemente a sua população. O desafio esta colocado. Que o próximo prefeito reúna a sensibilidade, a capacidade e experiência necessária para enfrentá-los.
Amaury Cardoso.
e-mail: amaurycardosopmdb@yahoo.com.br
http://www.amaurycardoso.blogspot.com/
FAVELIZAÇÃO: EXPANSÃO DO FOSSO SOCIAL.
Esperamos do próximo prefeito a implementação de políticas públicas, através de programas de governo e projetos abrangentes para enfrentar necessidades sociais e urbanísticas imediatas, em especial nas comunidades de favelas. A ausência da ação do poder municipal, que atuou com soluções pontuais, contribuiu para o agravamento da desordem urbana e o crescimento da favelização. Esse descaso fez com que um dos principais problemas a ser enfrentado seja o crescimento desordenado das favelas. Enfrentar esta questão deverá ser uma de suas prioridades imediatas. É imperioso que o poder público se faça presente em tempo integral suprindo com seus instrumentos as demandas existentes. Para entender esse fenômeno é necessário compreender as suas origens universais, que datam do início da revolução industrial com a ida das populações rurais para o ambiente urbano. Esse imenso contingente populacional procurava melhores condições de vida e também serem aceitos e assimilados, o que de fato não ocorreu, sendo cognominados de “turba” e passando a serem chamados de “massa” de forma depreciativa.
No caso específico do município do Rio de Janeiro esse êxodo rural, acrescido do aviltamento do poder aquisitivo, são fatores determinantes para o crescimento das favelas, além do desemprego e subemprego que empurraram a população despossuída para as favelas causando a favelização crônica e crescente.
O próximo prefeito isolado nada ou quase nada poderá fazer, sendo preciso uma parceria com os governos Federal e Estadual, além da iniciativa privada, para poder enfrentar esta grave questão minimizando esse processo social, letal para a qualidade de vida e desenvolvimento da nossa cidade.
Questões paralelas como educação, saúde, cultura e transporte de massa são fatores interligados que fazem a tarefa política do próximo governante imensa. A dívida com a saúde é preocupante, e a necessidade de procurar garantir um sistema de saúde que desenvolva ações assistencialistas e preventivas na ponta, em tempo integral, são essenciais, e o programa “Medico de Família” e posto de saúde 24 hs em cada bairro, já é um grande início. No campo da educação, reavaliar o sistema pedagógico acabando com os ciclos e aprovação automática; a promoção de um amplo programa de reciclagem e capacitação técnica dos profissionais da educação, além de dotar o ensino básico de ferramentas tecnológicas que propiciem às crianças a oportunidade a inclusão digital. Um outro setor a ser tratado com energia é a questão da ordem urbana que deve sofrer um choque de ações efetivas visando o seu controle e a reeducação da utilização do espaço público.
O apoio da mídia será indispensável para o sucesso desse empreendimento, onde devemos observar que na realidade do nosso município a zona oeste é o alvo, o local onde a expansão poderá acontecer já que nas demais regiões estão exauridas as possibilidades e o crescimento é improvável.
A zona oeste torna-se, assim, a região potencial onde o futuro prefeito deverá alocar recursos humanos e materiais no sentido de concretizar ações e políticas públicas otimizantes. A preocupação com esta região da nossa cidade vem em decorrência do espaço urbano a ser preenchido, sem esquecer do fato desta região ser a única no município a conservar parte substancial da mata atlântica, área de várzea e manguezal, áreas de cultivo agrícola e o setor pesqueiro em decadência em razão da agressão a que foi submetida à Baia de Sepetiba, o que, por si só, sua recuperação torna-se um grande desafio.
É inadiável a tarefa de recuperar as mazelas que se apresentam. A omissão do poder público em todas as suas instâncias causou um grande mal a nossa cidade, e conseqüentemente a sua população. O desafio esta colocado. Que o próximo prefeito reúna a sensibilidade, a capacidade e experiência necessária para enfrentá-los.
Amaury Cardoso.
e-mail: amaurycardosopmdb@yahoo.com.br
http://www.amaurycardoso.blogspot.com/
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