PRESTAÇÃO DE CONTAS
Rio de Janeiro, 05 novembro de 2007
Companheiros do PMDB,
Creio que dispenso apresentações, todos que me conhecem sabem do meu passado, minha história e convicções. Os que conviveram e convivem comigo sabem dos meus princípios. Minha formação política fundamentou-se em três pilares: Verdade, Lealdade e Disciplina.
A verdade consiste em ser fiel a si mesmo em qualquer circunstancia, buscando a veracidade das idéias para exercê-la politicamente. A lealdade é uma certeza para os companheiros que marcham ao meu lado e para com àqueles a quem tenho como liderança, que podem contar com um fiel aliado e defensor em qualquer situação. A disciplina, posso afirmar, foi um legado do antigo Partido Comunista onde aprendemos a seguir as orientações partidárias mesmo, eventualmente, discordando, apostando sempre na organização.
Companheiros ao elaborar e distribuir, em âmbito partidário, o Artigo “A FORÇA DO PMDB SÃO SUAS BASES” nosso objetivo foi de ampliar o debate sobre uma decisão de grande relevância política para o PMDB em nosso município, onde seus dirigentes e delegados contribuíssem na apresentação de um melhor encaminhamento político visando alertar e contribuir com sugestões ao diretório estadual. No entanto, por razões que fogem a nossa compreensão, fomos mal interpretados. Posso assegurar que jamais houve intenção deliberada de ferir ou questionar as orientações superiores, muito menos atingir pessoalmente qualquer membro do Partido, mesmo porque a disciplina nos caracteriza como foi afirmado anteriormente.
Como Secretário-Geral do Diretório Municipal do Rio de Janeiro tenho algumas obrigações e todas as responsabilidades entre elas de auscultar e traduzir os desejos, necessidades e aspirações da base partidária que no caso são os filiados, os diretórios zonais e suas respectivas executivas.
Durante nossa gestão voltada para a organização e estruturação partidária, intensificamos debates, reuniões, encontros formais e informais onde, mais recentemente, com a aproximação das eleições municipais, a expectativa pela candidatura própria se tornou uma das questões vitais para os nossos companheiros que compõem o Diretório Municipal do Rio de Janeiro em seu todo. Esta realidade nos levou a elaborara e enviar a algumas lideranças partidárias o artigo que traduziu esse pensamento, defendendo com paixão e veemência, o que talvez tenha nos levado a exagerar em uma ou outra expressão mais agressiva que propiciasse interpretações diferentes da que compartilho.
O artigo não contém mentiras ou intrigas, pois intriga pela natureza da palavra supõe algo feito às escuras, nas sombras, nos bastidores, por trás, o que não foi o caso já que foi um artigo público, e, mentira não é em razão dos fatos falarem por si só.
Como militante partidário aceito e recebo críticas sem nunca levá-las para o campo pessoal, pois isso revelaria fraqueza de caráter, que não é nosso caso. O que consideramos inadmissíveis são ofensas pessoais que não passam de falta de argumentos políticos para contestar argumentos mais poderosos.
Julgo estar sendo vítima de algo parecido ao mal fadado, de triste memória, “machartismo” o que não quero acreditar, pois as lideranças do nosso partido são esclarecidas e com maturidade política, onde entendo jamais utilizariam tal artifício.
Tenho a consciência de ter contribuído com o máximo de mim no desafio que me foi colocado no sentido de organizar e estruturar nosso partido no Município do Rio de Janeiro. Contei com a colaboração de valorosos companheiros sem os quais o resultado alcançado não seria possível: Um PMDB orgânico em seus 97 diretórios zonais, com lideranças ativas em suas nove interzonais, o crescimento dos movimentos sociais organizados, e o respeito que passamos a gozar junto a base partidária em razão da constante interação entre nós. Se o avanço não foi maior ainda, deveu-se à pequena estrutura que tivemos a nosso dispor.
Devo acrescentar que no decorrer de minha vida política aprendi muito com duas lideranças nacionais: Luis Carlos Prestes que me ensinou a ser fiel as idéias, a disciplina e organização, e, Leonel Brizola que me ensinou a confiar nos meus instintos e intuição política mesmo que em algumas situações tenha que enfrentar dificuldades.
Despeço-me com a consciência de estar cumprindo com a minha responsabilidade de Secretário-Geral que é de defender a instituição PMDB acima de tudo, sustentando, no momento, a candidatura própria do partido, que não é uma posição isolada, mas, uma decisão aprovada pela executiva municipal em consonância com a grande maioria dos diretórios zonais. O entendimento de que aprofundar o debate sobre o fato do partido em nossa cidade vir a ter ou não candidatura própria seja uma desobediência, ou afronta a direção estadual é um grande equivoco.
A democracia se sustenta no respeito aos direitos elementares, neste caso, incluída a liberdade de expressão e de manifestação, o pluralismo de idéias e as minorias. Sem isso, a democracia é apenas formal.
Saudações Democráticas.
Amaury Cardoso
Secretário-Geral PMDB/Rio
05/11/08.
Rio de Janeiro, 05 novembro de 2007
Companheiros do PMDB,
Creio que dispenso apresentações, todos que me conhecem sabem do meu passado, minha história e convicções. Os que conviveram e convivem comigo sabem dos meus princípios. Minha formação política fundamentou-se em três pilares: Verdade, Lealdade e Disciplina.
A verdade consiste em ser fiel a si mesmo em qualquer circunstancia, buscando a veracidade das idéias para exercê-la politicamente. A lealdade é uma certeza para os companheiros que marcham ao meu lado e para com àqueles a quem tenho como liderança, que podem contar com um fiel aliado e defensor em qualquer situação. A disciplina, posso afirmar, foi um legado do antigo Partido Comunista onde aprendemos a seguir as orientações partidárias mesmo, eventualmente, discordando, apostando sempre na organização.
Companheiros ao elaborar e distribuir, em âmbito partidário, o Artigo “A FORÇA DO PMDB SÃO SUAS BASES” nosso objetivo foi de ampliar o debate sobre uma decisão de grande relevância política para o PMDB em nosso município, onde seus dirigentes e delegados contribuíssem na apresentação de um melhor encaminhamento político visando alertar e contribuir com sugestões ao diretório estadual. No entanto, por razões que fogem a nossa compreensão, fomos mal interpretados. Posso assegurar que jamais houve intenção deliberada de ferir ou questionar as orientações superiores, muito menos atingir pessoalmente qualquer membro do Partido, mesmo porque a disciplina nos caracteriza como foi afirmado anteriormente.
Como Secretário-Geral do Diretório Municipal do Rio de Janeiro tenho algumas obrigações e todas as responsabilidades entre elas de auscultar e traduzir os desejos, necessidades e aspirações da base partidária que no caso são os filiados, os diretórios zonais e suas respectivas executivas.
Durante nossa gestão voltada para a organização e estruturação partidária, intensificamos debates, reuniões, encontros formais e informais onde, mais recentemente, com a aproximação das eleições municipais, a expectativa pela candidatura própria se tornou uma das questões vitais para os nossos companheiros que compõem o Diretório Municipal do Rio de Janeiro em seu todo. Esta realidade nos levou a elaborara e enviar a algumas lideranças partidárias o artigo que traduziu esse pensamento, defendendo com paixão e veemência, o que talvez tenha nos levado a exagerar em uma ou outra expressão mais agressiva que propiciasse interpretações diferentes da que compartilho.
O artigo não contém mentiras ou intrigas, pois intriga pela natureza da palavra supõe algo feito às escuras, nas sombras, nos bastidores, por trás, o que não foi o caso já que foi um artigo público, e, mentira não é em razão dos fatos falarem por si só.
Como militante partidário aceito e recebo críticas sem nunca levá-las para o campo pessoal, pois isso revelaria fraqueza de caráter, que não é nosso caso. O que consideramos inadmissíveis são ofensas pessoais que não passam de falta de argumentos políticos para contestar argumentos mais poderosos.
Julgo estar sendo vítima de algo parecido ao mal fadado, de triste memória, “machartismo” o que não quero acreditar, pois as lideranças do nosso partido são esclarecidas e com maturidade política, onde entendo jamais utilizariam tal artifício.
Tenho a consciência de ter contribuído com o máximo de mim no desafio que me foi colocado no sentido de organizar e estruturar nosso partido no Município do Rio de Janeiro. Contei com a colaboração de valorosos companheiros sem os quais o resultado alcançado não seria possível: Um PMDB orgânico em seus 97 diretórios zonais, com lideranças ativas em suas nove interzonais, o crescimento dos movimentos sociais organizados, e o respeito que passamos a gozar junto a base partidária em razão da constante interação entre nós. Se o avanço não foi maior ainda, deveu-se à pequena estrutura que tivemos a nosso dispor.
Devo acrescentar que no decorrer de minha vida política aprendi muito com duas lideranças nacionais: Luis Carlos Prestes que me ensinou a ser fiel as idéias, a disciplina e organização, e, Leonel Brizola que me ensinou a confiar nos meus instintos e intuição política mesmo que em algumas situações tenha que enfrentar dificuldades.
Despeço-me com a consciência de estar cumprindo com a minha responsabilidade de Secretário-Geral que é de defender a instituição PMDB acima de tudo, sustentando, no momento, a candidatura própria do partido, que não é uma posição isolada, mas, uma decisão aprovada pela executiva municipal em consonância com a grande maioria dos diretórios zonais. O entendimento de que aprofundar o debate sobre o fato do partido em nossa cidade vir a ter ou não candidatura própria seja uma desobediência, ou afronta a direção estadual é um grande equivoco.
A democracia se sustenta no respeito aos direitos elementares, neste caso, incluída a liberdade de expressão e de manifestação, o pluralismo de idéias e as minorias. Sem isso, a democracia é apenas formal.
Saudações Democráticas.
Amaury Cardoso
Secretário-Geral PMDB/Rio
05/11/08.
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