Nenhum poder da república em um país democrático pode se considerar sem limites. Todo os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, precisam respeitar seus limites constitucionais e cumprir suas funções previstas na Constituição sem cometer excessos, respeitando seus limites. Infelizmente essa regra constitucional não tem sido cumprida e o choque entre os três poderes da república tem colocado em risco a nossa jovem democracia.
Entendo que instituições sérias precisam ter regras claras, ética implícita e atitudes transparentes evitando abusos e a concentração de autoridade, garantindo assim o equilíbrio e a liberdade na democracia. Baseado nesse entendimento, me preocupa o fato de que se constata nas pesquisas de opinião uma enorme insatisfação da população com o que acontece no STF. Os ministros Toffoli, Moraes e Gilmar, no meu entender, são os grandes responsáveis por terem levado a imagem do STF ao fundo do poço do descrédito popular.
Uma República com uma suprema corte desacreditada passa o sentimento de insegurança institucional. Entendo que se a justiça cai no descrédito da sociedade a república é seriamente afetada em razão da democracia cair junto!
A tempos venho manifestando o meu ponto de vista contrário a escolha de pessoas para ocupar uma cadeira de ministro da suprema corte que possua uma relação estreita de amizade com aquele que o indica, o presidente da república, por entender não ser adequado e ético ter um poder da república neutralizado pelo fato de sua maioria decidir claramente afinado com a tendência política do presidente da república. A quebra da harmonia e independência dos poderes fica evidente e compromete o processo democrático.
Esse escândalo trazido ao conhecimento da sociedade pela jornalista Malu Gaspar, evidencia um inaceitável escândalo, um fragrante abuso de poder envolvendo a imagem de dois ministros da suprema corte do Brasil: Alexandre de Moraes e Dias Toffoli, colocando-os sob suspeita de tentar ajudar o banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, junto ao Banco Central.
Essa inaceitável interferência dos ministros Moraes e Toffoli não pode ficar sem a devida e necessária apuração da Procuradoria Geral da República, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, poder da república envolvido no escândalo que enfrenta um alto índice de descrença popular.
Entendo ser muito grave esse lamentável episódio que fragiliza a imagem do STF. O comportamento, nesse caso específico do Banco Master, dos ministros Moraes e Toffoli, não condiz com o cargo de um ministro do STF destoando totalmente de suas funções ao se colocarem sobre suspeita de praticarem advocacia administrativa a favor de um banco cujos os escritórios de suas esposas tem ligações profissionais com prestação de serviços jurídicos. Fica evidente o inadequado comportamento anti ético!!!
A sociedade espera e merece uma apuração urgente e rigorosa dos poderes federais que cabem se manifestar!
Esse é o meu ponto de vista!
Amaury Cardoso
Graduação em Física, Pós Graduação em Gestão Pública, Pós Graduação em Políticas Públicas e Governo, Pós Graduação - MBA em Marketing, Comunicação, Planejamento e Estratégia em Campanhas Eleitorais, Especialização em Política e Estratégia, Especialização em Ciências Políticas.
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