O livre-arbítrio sempre foi um dos pilares mais profundos da compreensão humana sobre responsabilidade, escolha e fé. Segundo Amaury Cardoso, essa capacidade de decidir conscientemente é mais do que uma simples liberdade: é uma consequência direta da justiça de Deus e o fundamento da dignidade que distingue o ser humano de todas as outras criaturas.
Para Amaury, o livre-arbítrio não é apenas uma dádiva, mas uma força que molda o valor das relações humanas. Ele afirma que “a estima dos homens uns pelos outros se dá em razão do livre-arbítrio”, ressaltando que a sociedade tende a desprezar aquele que, por algum motivo, perde sua autonomia de escolha. Nesse entendimento, a liberdade de decidir não é apenas uma condição espiritual, mas também social, influenciando a forma como cada indivíduo é visto e respeitado.
A ausência dessa liberdade, completa Amaury, transforma o ser humano em um agente sem responsabilidade moral. Sem livre-arbítrio, não há culpa pelo mal cometido, nem mérito pelo bem praticado. Essa perspectiva reforça a ideia de que o valor ético das ações humanas está diretamente ligado à capacidade de escolher entre caminhos distintos — e assumir as consequências dessas escolhas.
Seu posicionamento traz uma reflexão importante para tempos em que a autonomia, a consciência e a responsabilidade individual são cada vez mais debatidas. Ao afirmar que o livre-arbítrio nos “eleva acima de outras criaturas”, Amaury destaca que é essa liberdade que nos permite construir caráter, evoluir espiritualmente e exercer plenamente nossa humanidade.
Em suas palavras claras e firmes, ele resume sua convicção: “Esse é o meu ponto de vista.” Uma reflexão poderosa que convida todos a pensarem sobre o valor das escolhas que definem nossas vidas.
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